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"Às vezes, fazemos coisas estúpidas. E não exatamente quando estamos apaixonados, mas quando julgamos estar."
"Desiludida, sozinha, da mesma forma como sozinha se iludiu. Fica com um copo vazio entre as mãos e com algo mais difícil de preencher por dentro. Ela, um mero adubo daquela planta que, aos poucos, floresce sobre um túmulo de um amor que murchou. Aquela planta rara à qual damos o nome de felicidade."
Uma lágrima ingênua escorre pelo seu rosto. Para um momento no queixo, indecisa. Então, empurrada pela dor, dá um pulo no vazio.
"Sei que parece brega, mas o amor é paixão, obsessão, por alguém sem quem não se vive. Eu digo: pule de cabeça, encontre por alguém a quem amar com loucura e que o ame da mesma forma. Como encontrá-lo? Esqueça o cérebro e ouça seu coração. Eu não ouço seu coração. Porque a verdade, meu amor, é que não faz sentido viver sem isso. Fazer a viagem e não se apaixonar profundamente equivale a não viver. Mas você tem que tentar, porque, se não tentar, nunca vai viver…"
Amor não é como fazer contas na loja. Amor é quando você faz uma loucura, como aquela inscrição na ponte. "Você e eu, a três metros acima do céu". Isso, isso é amor.
O amor, porém, é quando você não respira, quando é absurdo, quando sente falta, quando é bonito mesmo que esteja desafinado, quando é loucura... Quando só de pensar em vê-la com outro você atravessaria o oceano a nado.
Agarra meu braço e o aperta com força. Porque, quando alguém que você deeja se vai, você tenta mante-lo com as mãos e espera assim prender também o seu coração. E não é assim. O coração tem pernas que você não vê. E Fabio vai embora dizendo você vai me pagar, mas o amor não é uma dívida a ser liquidada, não dá créditos, não aceita descontos.
Sinto-me feliz, como nunca estive. Estou lá em cima, num lugar tão difícil de alcançar. Ali, onde tudo parece mais bonito. Estou a pelo menos três metros acima do céu.
Rimos. E ficamos rindo assim, falando sem saber muito bem de quê nem por quê. Decidimos desligar, prometendo que ligaremos amanhã. É uma promessa inútil: ligaríamos de qualquer jeito. Quando você perde tempo ao telefone, quando os minutos passam sem que você perceba, quando as palavras não têm sentido, quando você pensa que se alguém o ouvisse acharia que está louco, quando nenhum dos dois tem vontade de desligar, e depois que desligam, você verifica se desligou mesmo, então está perdido. Ou melhor, está apaixonado, o que, na realidade, é a mesma coisa.
Porque a felicidade não é um ponto de chegada, mas sim um estilo de vida.
E não foram o primeiro amor um do outro. Conheceram-se depois de terem amado outras pessoas. E talvez não dessa forma. Talvez seja necessário viajar antes de compreender qual é a meta certa para nós. Talvez a primeira vez seja cada vez que amamos.
'Simples. Verbo conjugado em três tempos.'
'Como é? Não entendi.'
'Amava. Amo. Amarei.'
Com dezesseis anos umas brincam com bonecas, que porém não são mais as Barbies que eu tinha. Agora tem as Bratz. Outras leem Winx. Outras já estão na América. Umas têm blogs louquíssimos na Internet, baixam files, têm iPod. Algumas matam os pais. E outras se apaixonam e justamente fazem amor.
Eu queria levantar da cama e encontrar uma rosa. Não vermelha. Branca. Pura. Toda para ser escrita como se fosse uma página em branco. Uma rosa deixada por alguém que pensa em mim e que eu não conheço ainda.
Mas, o que é o amor? Existe uma regra, uma forma, uma receita? Ou é tudo casual e você só deve esperar ter sorte?
Noite de janelas semiabertas para acolher um sinal de primavera. Noite de cobertores e lembranças que deixam dúvidas e um sabor um pouco amargo na boca... O passado ás vezes torna os travesseiros incômodos.
Não sei por que, mas, quando você não está bem, tudo ressoa como se tivesse um duplo significado.
As luzes da cidade são débeis. Quando você não está de bom humor tudo parece diferente, assume outras atmosferas. Cores, luzes e sombras, um surriso que não aflora, que não adere.
Noite. Noite encantada. Noite dolorosa. Noite doida, mágica e louca. E ainda assim, noite. Noite que parece não terminar nunca. Noite que ás vezes passa depressa demais.
"Talvez porque aquele tempo que se permitiu lhe pareça de alguma forma roubado."