"Se sou um cruel satirista pelo menos eu não sou um hipócrita: Eu nunca julgo o que outras pessoas fazem. Nem um político, nem um padre, eu nunca censuro o que os outros fazem. Nem um filósofo, um psiquiatra, eu nunca incomodo tentando analisar e resolver meus medos e neuroses."
"Você existe apenas naquilo que faz"
Não existe fim, não existe início, apenas a infinita paixão da vida.
"O Neo-Realismo é para mim uma forma de olhar a realidade sem qualquer preconceito, sem que intervenham convencionalismos – colocando-me diante dela sem idéias preconcebidas, olhando-a com honestidade –, seja qual for à realidade, não só a social, mas também a espiritual, a metafísica, tudo o que existe no interior do homem. (...) Quando conto a história de certas pessoas, tento sempre mostrar qualquer coisa de verdadeiro."
"Se é verdade que a religião, por um lado, liberta o homem do medo, por outro lado gere-o fortemente."
Sem problemas, que prazer haveria em trabalhar? Cada fase da feitura de um filme apresenta dificuldades, imprevistos; faz parte do nosso trabalho superá-los ou procurar conviver com eles.
Creio que o medo é um sentimento saudável, indispensável, para se gozar a vida.
Aceita-me tal como eu sou. Só então poderemos descobrir-nos um ao outro.
Para o cinema tudo se torna uma imensa natureza-morta, até os sentimentos dos outros são qualquer coisa de que se pode dispor.
Cinema-verdade? Prefiro o cinema-mentira. A mentira é sempre mais interessante do que a verdade.
Um escritor, um pintor, que conseguiram fixar numa página ou num quadro um sentimento das coisas do mundo, uma visão que durará para sempre, comunicam-me uma emoção profunda.
O cinema é um modo divino de contar a vida.
O cinema é o modo mais direto de entrar em competição com Deus.